Realizei o sonho de conhecer as instalações da Ford e
estou muito feliz por isso. Muita coisa tem passado na minha cabeça desde que o
convite chegou para mim. Sempre conto as minhas aventuras do início para o fim,
mas dessa vez inverterei a ordem para ir logo para a parte mais importante.
Ficou combinado para o dia 9 de maio na parte da manhã.
Eu me preparei e fui com o Maverick para São Paulo. Quem fez o convite foi o
Dennis Rossini, responsável pelo marketing da Ford. Eu estava tão ansioso por
esse momento que entendi que deveria chegar às 10h, mas na verdade, era até as
10h que o Dennis estaria disponível.
Depois de superar uns perrengues que contarei depois,
cheguei por volta das 9h30 ao escritório da Ford, que fica na Vila Olímpia.
Fui muito bem atendido na recepção e logo o Dennis chegou
e finalmente pude dar um abraço nele. Olha, vocês precisam assistir essa entrevista dele. Fiquei impressionado com a clareza, a calma, com o jeito de falar, no bom humor e
história de vida que o Dennis tem. Foi ótimo poder conhecê-lo pessoalmente.
O Dennis Rossini me apresentou a Mari, Mariana di Sessa,
responsável pela picape Maverick e pela F-150.
Cara, era muita informação para a minha cabeça em estado
de euforia absorver. Até pra beber água eu me atrapalhei todo kkkkkk. Eu
realmente estava muito contente, mais pra frente vocês vão entender melhor.
Nós três conversamos enquanto eles ainda tinham um
tempinho disponível e aos poucos fui percebendo que eu não estava “somente” na
Ford, mas de frente com duas pessoas com papeis fundamentais para a empresa. Um
privilégio enorme!
Falamos sobre o significado do nome Maverick, de como comecei
o blog, das informações levantadas, o Dennis me explicou o que exatamente
significa o DARK HORSE do novo Mustang, a Mari falou da sua paixão por carros e
de como as vezes a gente até se perde nisso rsrsr Que legal...
Lembrei que tinha falado sobre o nome MAVERICK durante o
lançamento da picape e como fazia todo sentido o seu uso. Esse nome é muito bom...
Infelizmente, muitas pessoas acham que se duas coisas tem
o mesmo nome, são uma coisa só. Será que elas não conhecem duas pessoas com o
mesmo nome? Elas tratam como uma pessoa só? Às vezes eu perco a paciência com isso
rsrsr
Comentei sobre o Cassio Pagliarini e como ele também foi
uma inspiração para o meu trabalho de pesquisa. O Cassio também foi a primeira
pessoa com quem conversei que já havia trabalhado na Ford.
O Dennis estava por dentro do trabalho de pesquisa que
faço aqui no blog e elogiou dizendo que até para Ford isso era positivo, pois
mesmo não falando diretamente sobre ela ou falando de um carro que já saiu de
linha de produção, acabo contribuindo para a divulgação da marca.
Poxa vida... meu coração aguentou firme viu... Eu passei
a acreditar de verdade que eu fazia um trabalho relevante 2 anos após ter
iniciado o blog. Em 2015, meu amigo José Ricardo Queiroz emprestou este livro aqui para que mostrasse no blog. Foi aí que percebi que a Ford tinha feito com o
Maverick, a mesma coisa que eu comecei a fazer muito tempo depois. Então
acreditei estar no caminho certo. O que o Dennis falou pra mim sobre isso, me
deixou com um sentimento de dever bem cumprido. Eu tenho esse blog por gostar
do Maverick, não ganho dinheiro algum com isso. O sentimento é puro mesmo. Ele é o responsável pelo Marketing, sabe o que a Marca Ford pensa e deseja, então o que ele falou sobre minhas pesquisas e interesse pelo Maverick tem um peso enorme.
Eu não sei quanto durou nossa conversa, mas acho que se
ficássemos a semana inteira conversando, ainda assim passaria super rápido.
Foi muito mais do que eu esperava... conheci a
responsável pela F-150, a caminhonete de maior sucesso mundial e pela Maverick,
a picape que veio revolucionar o segmento. O Dennis ainda me presenteou com 2 bonés
da Maverick e disse: “Enquanto você estiver usando, Maverick vai significar o
seu carro”. Kkkk perfeito!
Ia acontecer um evento da Polícia naquele dia e a loja de
produtos da Ford estava sendo preparada quando cheguei. Comprei uma camisa, que
mesmo que fique pequena, desbotada, rasgada ou sei lá o que, vou guardar pra
sempre, assim como os bonés.
Eu gostei muito da visita, da Mari e do Dennis, mas eu
mesmo deixei a desejar. Quem estava ali era o Juninho fã e babão e esse Juninho
só sabe ficar tremendo, perder a memória e ficar meio que hipnotizado. O
Juninho editor de blog e pesquisador, só aparece depois que a euforia vai
embora. Por isso que só consegui escrever sobre isso 5 dias depois.
Eu queria ter tirado foto da recepção do prédio, de uma
parede super bonita com o emblema da Ford, até da placa ao lado do elevador
indicando os andares, mas acabei deixando passar.
Mas uma coisa eu não ia perder a oportunidade de fazer,
que era tirar uma foto do meu Maverick em frente ao prédio. O Dennis cuidou
disso e pude fazer algumas fotos ali para registrar da melhor forma o dia que
realizei o sonho de estar na Ford.
Então, mais uma vez, obrigado de coração Dennis Rossini e
Mariana di Sessa pela recepção. Nunca vou esquecer esse dia.
O histórico de um apaixonado (transtornado mental)
Eu nasci em 1990 e a minha história com a Ford começou
nos anos 2000 com o jogo Gran Turismo, com um anúncio da Ranger onde tinha o
0800 da Ford que vinha escrito “0800 703 FORD” e eu lembro muito bem que eu,
criança, descobri sozinho que F era 3, O era 6, R era 7 e o D, 3 novamente. O GT40,
o Ford supremo e sua história em Le Mans também tem um peso enorme na minha
preferência pela Ford, assim como os muscle car os anos 60 e 70.
O Maverick entrou na minha vida em 2007 e por ser V8 e
Ford, me atraiu muito mais. Em 2015 eu participei da fundação de um clube sobre
o Maverick e nossa intenção era um dia conseguir fazer uma visita na fábrica de
São Bernardo do Campo ou na pista de testes em Tatuí. Poxa, eu ficava realmente
sonhando com isso, mas o máximo que consegui fazer, foi tirar uma foto no
portão da fábrica, em 2018 num dia que fui a trabalho no ABC e no final desviamos o
caminho só para eu tirar essa foto. O pessoal que estava comigo no carro
perguntava se eu era tonto... Tonto eram eles kkkkkk
Pouco tempo depois tivemos a notícia que a Ford passaria
por grandes mudanças no Brasil e a minha esperança de realmente estar em alguma
instalação da Ford chegava ao fim.
A vida seguiu, acabei encontrando a entrevista do Dennis
e realmente gostei da visão dele e mesmo depois de 2 horas de podcast, quis
saber mais sobre ele. Entrei no instagram do blog e quando encontrei ele, quase
tive um infarto ao descobrir que ele seguia a página....
Não sei o que você, leitor, está pensando agora, pode
achar que é besteira, que não é nada, ou dizer, e daí?
Eu sei que é um assunto pessoal meu e que somente eu
consiga entender o real valor disso tudo. Muita coisa passou na minha
cabeça.... o dia lá em 2007 quando decidi que um dia teria um Maverick, o dia
que mesmo sem saber como escrever um blog eu acabei criando este aqui para
compartilhar as pesquisas que eu fazia... Eu moro em sítio, nessa época a
internet de casa era aquele modem de celular... um lixo, meus recursos sempre
foram precários, mesmo assim eu continuei. Teve também o dia que entrei em
contato com a Ford para perguntar sobre o Maverick e eles me indicaram o Osmar
e naquele dia eu passei a querer ter a capacidade de saber o suficiente para
poder ser uma opção da própria montadora indicar como “porta voz” do seu
produto. Anos mais tarde, encontrei o Osmar e contei isso pra ele. Lembrei
desse livro que comentei lá no início, de todas as descobertas que fiz, das
pessoas que conheci no caminho... e “ de repente” eu vi não só o cara que cuida
do marketing da Ford, mas vi que ele é realmente gente boa e logo em seguida
descobri que ele já sabia quem eu era.... por ali conversamos e ele me convidou
para ir um dia conhecer as instalações da Ford. É de chorar.
Pra mim foi um acontecimento inesquecível.
Bom, mas o convite do Dennis Rossini veio em fevereiro.
Era pra ter acontecido no dia 22/02.
Meu Maverick precisava de uns reparos urgentes de
funilaria e eu fiz todo um cronograma para que ficasse pronto à tempo. No
último domingo antes do dia 22, teve um encontro na cidade vizinha aqui e eu
quis ir pra testar o carro e ver se estava tudo certo para a viagem.
Resumindo, parei no posto e um Opala que estava na bomba
da frente deu ré e quebrou a grade e o farol do Maverick. A grade daria pra
usar, mas corri para comprar o farol a tempo, pois aqui na cidade não tinha.
Chegou na véspera e eu já aproveitei para combinar com a minha tia de passar na
casa dela em São Paulo. Eu moro em Porto Ferreira. Mas infelizmente por 2
motivos, o Dennis ficou doente e teve que cancelar a visita. No dia 22, morreu
um amigo e no dia 23, morreu o Wilsinho Fittipaldi que fazia parte da história
do clube que participei por um período. Foi terrível, tudo ia de mal a pior. Eu
fiquei totalmente triste... Março foi o mês de luto, abril o mês de muito
trabalho e finalmente as coisas começaram a clarear. Aproveitei para trocar os
pneus, os braços do limpador de parabrisa e revisar os freios do Maverick.
Marquei com o Dennis para o dia 9/05 e no dia 08 eu saí
rumo a São Paulo para a casa da minha tia. No dia 9, acordamos e descobrimos
que um vagabundo havia pulado o muro da casa e revirado o quintal. Na minha
cabeça, o ciclo de coisas ruins estava voltando, mas montei no Maverick e
parti. Eu realmente não gosto de São Paulo... puxa é diferente demais
de onde moro. 11 km em 1 hora? Tá doido... Quase chegando, o Maverick já sentia
mais o peso do transito do que eu, mas se fosse fácil, todo mundo fazia e não
foi a primeira vez que nós passamos por isso. Encontrei um estacionamento e fui
rápido pra Ford. Só me senti à vontade quando falei com a recepcionista.
Toda vez que vou pra São Paulo com o Maverick, eu digo
que não voltarei nunca mais kkkkkkk o problema nem é a cidade, sou eu, mas pra
mim, não faria sentido algum ir na Ford sem o Maverick. Se eu pude mostrar
minha habilidade de pesquisar e comunicar, foi graças ao Maverick e ele tinha
que estar comigo nessa. Foi por isso que torci muito que a foto na frente do
prédio fosse possível. Talvez tenha sido o primeiro Maverick a passar por ali..
quem sabe...
Foram 3 meses de agonia e ansiedade, que valeram
totalmente.
Eu estou falando isso para mostrar que as coisas não caem
do céu e na maioria das vezes elas dão errado, bastante errado, mas que mesmo
assim temos que continuar em busca daquilo que acreditamos.
Você pode achar que andar quase 500 km de Maverick pra
tirar uma foto e conversar por pouco tempo seja um desperdício, mas depois que
você entende que metade da minha vida foi querendo conhecer aquele lugar, as
coisas mudam, não é?
Talvez seja um pouco disso que a Mari quis dizer quando
falou que as vezes queria gostar menos de carro kkkkk realmente, eu concordo.
Encerro com esse meme que traduz muito a gratidão que
sinto:
Olha o que Deus faz na vida da gente...
kkkkk
Obrigado Ford, obrigado minha família, meus tios e primos
e a todos que acompanham o blog.
Ford abraço!
MAVERICK NA HISTÓRIA
A História do Maverick contada como você nunca viu!
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