sexta-feira, 8 de outubro de 2021

José Alvaro Ricci – O Cinegrafista do I Raid da Integração Nacional

Exatamente no dia 8 de outubro de 1973 às 7 da manhã, tinha início o I Raid da Integração Nacional.
Hoje vamos falar com o José Alvaro Giampietro Ricci, um dos dois cinegrafistas integrantes da equipe dessa grande viagem. Não é fantástico?!

Pesquisar e produzir este blog me deu o privilégio de encontrar com pessoas incríveis que construíram a história do Maverick no Brasil. Me sinto muito feliz e honrado por poder ajudar que suas grandes histórias sejam conhecidas por mais pessoas.

A primeira vez que escrevi sobre o Raid foi em maio de 2013 e de lá pra cá vim atualizando e aumentando a pesquisa. Tudo aqui está em constante mudança, pois nunca se sabe onde e quando mais informações aparecerão. Foi assim que há uns 4 anos passei a procurar pelas pessoas que participaram da viagem completa do Raid da Integração Nacional, mas foi só no ano passado que consegui encontrar e ter contato com o José Alvaro Ricci. Isso foi ótimo, pois como vimos, foi feito um vídeo/documentário sobre o Raid, que infelizmente ainda não temos.


De imediato ele me atendeu e confirmou que era quem eu procurava. Ele disse que nesses 48 anos ninguém o havia procurado para falar sobre essa história (o mesmo aconteceu com a Dona Irene e o Primeiro Maverick). Olha, já passei algumas vezes por essa situação, mas sempre sinto o mesmo entusiasmo. Eu fiz tanta pergunta para o José Ricci que só agora deu tempo de deixar tudo pronto.

Bom, já sabemos muitas coisas sobre o 1º Raid da Integração Nacional, a pesquisa que fiz reúne mais de 50 recortes de jornais e revistas com detalhes incríveis sobre essa viagem histórica, mas ouvir alguém que estava lá, viveu aquilo e tem as lembranças vivas em sua memória, não tem preço!

Antes de ir para as perguntas e respostas, vejamos o que os jornais nos dizem sobre os integrantes do 1º Raid da Integração Nacional

 

Jornal do Brasil 10.10.73

 Só a nata! 

 

Com vocês, José Ricci: 

Éramos jovens, 3 carros, um Corcel, uma Belina e um Maverick, tudo começou com vacina contra todos os males da época. Eu era menino de tudo, apenas 19 anos e me empolguei achando que para um caipira de Birigui era a chance de conhecer todo o Brasil, afinal era o Raid da Integração Nacional uma ideia bacana da agência do Mauro Salles.
Eu tinha pouquíssima experiência em câmeras, era novato, a Arriflex 2c a câmera que eu usei ainda era cheia de mistérios pra mim, não sei de onde veio a coragem, mas encarei o desafio.
Chegamos de avião no Chuí de onde partiríamos para a viagem, o dia estava muito frio eu que sou um apaixonado por aviação, acabava de voar em um DC3 adaptado como avião executivo, pedi para o piloto deixar voar na cabine e ele atendeu meu pedido e a partir daí eu sentia que minha aventura seria cheia de descobertas e prazeres, afinal as máquinas eram maravilhosas tanto os carros como os aviões que nos aguardavam.
Essa primeira noite eu mal dormi, queria poder mostrar para meus pais como eu estava bem como era legal tudo aquilo.
De manhã saímos do Chuí para Porto Alegre, me colocaram no Corcel enquanto o Reinaldo Paes de Barros meu chefe e amigo foi no Maverick junto com o Greco que tinha sido piloto de corridas em interlagos. Quem dirigia o Corcel era o Paulo Martinelli que era engenheiro da Ford, um jovem também, pouco mais velho que eu e um grande camarada.
Eu queria saber tudo do carro e da atividade dele na empresa, fui aprendendo desde o projeto até a execução das questões ergonômicas do veículo que eram impressionantes para época, um cuidado acima da média, coisa que jamais eu imaginava. Era um mundo novo que descortinava e contribuía para que minha paixão por carros e aviões ganhasse cada vez mais força. Ele descreveu por exemplo como o banco do carro era planejado de modo a atender os diferentes corpos de pessoas que usariam os veículos e como isso era importante. Isso foi comprovado mais adiante quando por exemplo, a média de km percorridos em estrada asfaltada ou de terra era de 900 km/dia haja espinha para suportar isso.

Bom essa viagem no Corcel durou até chegarmos em Goiânia, dali pra frente o Reinaldo não aguentou mais ficar do lado do Greco que fumava muito, e o Reinaldo era atleta um cara super talentoso que tinha estudado nos Estados Unidos e que era fisiculturista, cuidava super bem da saúde, muito educado, um gentleman, mas não suportava cigarro. Entretanto, eu já fumava bem pra época e queria muito andar com o Greco então juntou a sarna com a vontade de coçar, logo eu estaria ao lado do meu ídolo.  Era muito legal, ele colocava dois maços de cigarro no quebra sol do carro, punha um monte de bala perto do cambio e mandava pau, a poeira comia solta, quem viesse atrás tinha que ter força e ritmo. O Greco dirigindo não sentia nem sede nem fome apesar de meio gordinho, usava uma barba grande parecia bravo, mas era muito criança, meio caladão mas em assunto de carro falava pra burro eu ia ouvindo e me encantando aprendendo os macetes que ele tinha de mandar bem na direção e na vida, um tipo inesquecível.

 

Agora, as perguntas que fiz para ele:

 

P: Como você foi parar no Raid?

R: Eu estava começando a trabalhar em uma produtora chamada Sonima quando este serviço apareceu. Logo fiquei sabendo que eu seria um dos integrantes da equipe junto com o Reinaldo Paes de Barros.

 

P: O que você esperava de uma viagem como essa? Teve medo? Estava animado?

R: Fazia pouco tempo que eu morava em São Paulo minha cidade natal é Birigui-SP e o máximo de viagem que eu tinha feito até então tinha sido para Mato Grosso, Argentina e Paraguai, portanto, a chance de conhecer o Brasil era uma excelente oportunidade. Não tive medo nenhum, fiquei muito animado com essa oportunidade nos meus 19 anos de idade.

 

P: Qual era o clima da Ford e dos outros integrantes do Raid para a viagem?

R: Todos estavam muito animados.

 


P: Qual a reação das pessoas (na estrada) ao verem vocês atravessando o país? Acredito que poucas delas conheciam o Maverick e imaginavam que era impossível fazer o que vocês estavam fazendo.

R: Sim ao passar pelas cidades e mesmo nas estradas sempre que viam o Maverick ficavam deslumbrados.

 

P: O que você lembra sobre:

A junta de bois para desatolar o Maverick:

R: Estávamos em um atoleiro e não havia máquina capaz de desatolar os carros e caminhões que estavam na estrada, todo mundo parado, sem chance de avançar. Nesse momento me ocorreu a ideia de buscar socorro em uma fazenda que tinha uma casa em cima do morro distante uns 5 km do local. Chegando lá, o caseiro me disse que a única opção era uma junta de bois. Pedi ajuda e ele com seus 6 bois, um chamado 7 belo e outo chamado 7 ouro, descemos e chegando ao local, o pessoal deu risada porque a maioria era de cidade e não sabia da força dos bois. O resultado foi um sucesso. Atravessamos o atoleiro e em seguida os bois continuaram desatolando os outros veículos. Eu fiquei honrado e lembrei dos meus tempos de interior, essa experiência fez toda a diferença.

 

Acervo Paul Willian Gregson


A viagem de avião entre Manaus e Santarém:

R: Voamos em um Hercules da força área brasileira.


A travessia de balsa no rio Xingu:

R: Nós fizemos várias travessias de balsa, uma delas foi bastante curiosa: chegamos na margem do Xingu e só havia um bar bem rústico de madeira e onde estava o balseiro, porém não vimos a balsa. Perguntamos para o homem e ele disse que a balsa estava na outra margem que pela largura do rio era impossível avistar. Ele disse que poderia buscar desde que esperássemos. Assim sendo, ele tomou um copo americano cheio de cachaça e veja era 6 de manhã, entrou em uma canoa rústica feita unicamente de um tronco de arvore e saiu pelo rio desaparecendo em seguida. Para todos nós o cara tinha se perdido na correnteza, mas passado um longo tempo em torno de mais de uma hora, avistamos a balsa e nela o senhor.
Entramos com os carros na balsa e durante a travessia conversamos muito com o homem que contava boas histórias sobre o rio e a vida naqueles rincões, entre muitas delas, uma particularmente me chamou atenção, ele disse que o guerrilheiros que estavam na região e eram muito cordiais com eles, mas muitos haviam sido mortos e que os atiradores do exército usavam lanchas voadoras para perseguições tendo ouvido de alguns dos atiradores que quando miravam no olho de algum guerrilheiro e se por acaso a bala atingisse a testa, pra esse atirador o tiro não tinha sido preciso. Claro que é muito fantasiosa a narrativa mas demonstra um pouco do que foi esse período da nossa história.




P: O Raid não foi um passeio. Vocês estavam trabalhando. Como era a programação de cada dia? Foi tudo muito sério ou havia descontração também?

R: Nossa meta diária de viagem era fazer 800 a 900 km diários sobre chuva, sol, asfalto ou terra, então cumprir essa meta gerava um desgaste muito grande, mas todos mantinham a disciplina necessária para o êxito da missão. Ao chegar nos lugares de parada a gente se descontraia dava risadas e dormíamos muito cedo para poder manter a saúde.


P: Onde vocês dormiam?

R: Em hotéis, quando havia ou em pousadas em locais mais remotos.

 

P: Em algum momento você ou outro integrante achou que não ia dar pra completar a viagem?

R: Eu nunca achei que não daria para completar a viagem estávamos preparados. Houve o caso de um dos mecânicos que por problemas na coluna não conseguiu terminar mas foi o único caso.

 

P: Havia um diário de bordo? Como era controlado e anotado os trajetos, consumos...?

R: Havia um diário que era repassado para agência nos locais de repouso e a assessoria de imprensa enviava aos jornais.


P: Como vocês estavam sozinhos no meio do nada, quando um carro atolava, por exemplo, só tinha vocês para tirá-lo de lá. Como era para você , um cinegrafista, se enfiar no barro?

R: A pior parte do trecho foi durante a travessia da Transamazônica. O tempo muito chuvoso da região destruía pontes e muitas vezes precisamos passar por riachos com agua até a janela correndo o risco do carro afogar e morrer, mas sempre um de nós entrava na água para ver a profundidade e na maioria das vezes sobrava pra mim, por conta de nadar muito bem e ter passado a infância e parte da juventude no rio Tietê pescando com meu pai.
Eu adorava ter que entrar na água enfrentar chuva, o barro etc. Eu era e ainda sou muito moleque.

 



P: Alguém reclamava ou achava ruim?

R: Eu vi muito poucas vezes alguém reclamar.

 

P: Como era ter o Luiz Antonio Greco na liderança? O que você lembra dele?

R: Esse cara foi e é meu ídolo até hoje. Não era um sujeito muito falador, até no começo achava ele mal humorado, mas depois de um tempo fui notando a incrível capacidade de liderança, sua garra, a força e a paixão pelo automobilismo e isso era motivo para ele falar sem parar. Muito bom contador de história, era difícil ele parar porque qualquer motivo que fosse. Uma das características que eu lembro era de que ele para não parar colocava no quebra sol do carro uns dois maços de cigarro e muitas balas no console, com isso ele superava as longas viagens sem precisar nem de água ou comida, ao passo que o resto da equipe e eu particularmente morria de fome, mas suportava tudo para ter um papo com ele. Me transformou e é uma lição para o resto da minha vida, nunca esqueci os papos com ele, principalmente a paixão pelo trabalho, resiliência e obstinação.


P: Das capitais que vocês visitaram, qual te chamou mais a atenção?

R: Na época eu fiquei encantado com Belém do Pará, é que nós chegamos na época do Círio de Nazaré e eu nunca tinha visto uma festa como aquela, cheia de luz, músicas variadas e comidas regionais saborosas. Foi uma paixão.

 

P: Qual trecho do Raid foi o mais bonito? O mais desafiador? O que mais deu raiva? O mais fácil?

R: O mais bonito foi da Amazônia deixando para trás paisagens como a da chapada dos Parecis e depois entrar naquela mata exuberante, me surpreendi com as montanhas da Amazônia. Quando eu era estudante, me ensinaram que era uma planície e parecia um outro mundo, o cheiro da mata, arvores gigantes, os índios, os garimpos são cenas inesquecíveis...

O mais desafiador foi a Amazônia sem dúvida.

Não houve nenhum trecho onde a raiva tenha surgido pelo menos não me lembro, veja que para um moleque tudo era muito maravilhoso, eu não tinha tempo de ter raiva.

O mais fácil foram os trechos de asfalto.

 

P: O outro cinegrafista era o Reynaldo Paes de Barros. Vocês já se conheciam?

R: O Reinaldo é um caso à parte, primeiro pela formação. Ele havia estudado cinema na UCLA, já tinha feito vários filmes de longa-metragem entre eles o Menino do Engenho com direção do Valter Lima Junior, educadíssimo, e sobre tudo, um conhecedor do Brasil e dos EUA onde ele estudou desde adolescente. Isso me aproximou dele como um camelo cheio de sede no deserto, minha sede era de conhecimento. Confesso que enchi muito o saco dele com milhares de perguntas. Nos tornamos amigos apesar da diferença de idade. Ele era piloto de avião, então, essa outra paixão minha se enchia de histórias contadas por ele que também me instruía sobre navegação, clima, geografia... eu era um aluno dedicado que acabava ganhando presente deste mestre, que tem minha admiração mais profunda e o maior respeito pelas lições e oportunidade, pois fizemos muitos trabalhos juntos após essa aventura.

 

P: Aliás, você já conhecia alguém dali? Como foi fazer uma viagem dessa com pessoas “desconhecidas”?

R: Tirando o Reinaldo eu não conhecia ninguém e durante a viagem fui me aproximando de todos. Fiquei muito amigo do Fernando Abrunhosa que era o fotógrafo still da viagem.

 

P: Quem escolhia o que seria filmado?

R: As decisões de filmagem eram do Reinaldo.

 

P: Como as filmagens eram feitas?

R: Filmamos em 35 mm com duas Arriflex 2C .

 

P: Vi uma foto aérea... foi um helicóptero?

R: Nós só utilizamos aviões para as filmagens aéreas.


P: O filme do Raid tem quantos minutos de duração?

R: 30 minutos


P: Enquanto não temos o vídeo do Raid, nos diga um pouco do que ele mostra.

R: Ele mostra toda a viagem e a performance dos carros, além das rotas.

 

P: Conta um pouco de quando você saiu de SP e chegou no Chuí para começar a viagem. O preparo, ponto de saída, quem estava junto, como foi para chegar no Chuí...

R: Nossa preparação foi toda feita em conjunto com a Ford, desde os uniformes até vacinação. A viagem de São Paulo até o Chui foi em um Douglas DC3 avião executivo da Ford na época.

  

P: Você sabe dizer se o Maverick, o Corcel e a Belina eram novos ou usados?

R: Todos novos.


P: Como as 9 pessoas estavam divididas entre os 3 carros? Tinha alguém fixo por carro ou ficavam revezando?

R: Nós os cinegrafistas nos revezamos entre todos os carros.

 

P: Em qual você preferia estar?

R: Maverick

 

P: Você dirigiu o Maverick?

R: Infelizmente não dirigi e nem tive coragem de pedir para o Greco. Do que me lembro nessa viagem só ele dirigiu o carrão.

 

P: Quanto de bagagem e material vocês levaram?

R: Pouca coisa 3 mudas de roupa o resto era equipamento de câmera

 

P: Algum dos carros sofreu algum acidente?

R: O Corcel bateu em um morro na lateral da estrada e precisou trocar o para-lama dianteiro direito.

 

P: O Raid terminou no dia 31/10/73 com a chegada à Brasília. Quando você retornou para sua casa?

R: No mesmo dia

 

P: O que significou para a sua carreira profissional e para a sua vida pessoal ter participado do Raid?

R: Ganhei muita experiência, foi como uma escola de período integral em alta velocidade.

 

P: 48 anos depois, como você enxerga essa viagem? Quais sentimentos você guarda?

R: Sem palavras apenas muita saudade.

 



Que história!

Por ser o mais novo e totalmente curioso, o José Ricci pôde experimentar um pouco de tudo nessa viagem. Sua visão do Raid nos dá uma ideia geral de como era encarar os atoleiros, as estradas de terra, conhecer as lindas paisagens e improvisar para poder resolver os problemas.

Eu me identifico bastante, pois desde criança eu fico observando os mais velhos e perguntando tudo o que me vem na cabeça com interesse de aprender as coisas.

Podemos constatar que a força de vontade supera tudo. O José Ricci era um cinegrafista em início de carreira, mas além de trabalhar nessa função, também foi proativo em tomar a frente nos desafios que apareciam. Sua infância no interior o fez acumular um conhecimento que foi crucial para o bom andamento do Raid.

Sempre me perguntei qual era a reação daqueles homens da imprensa e das artes em meio ao barro dos confins isolados do Brasil, mas temos aí a revelação de que todos estavam lá pra fazer o negócio funcionar, se sujando ou não. Excelente atitude.

Sobre os bois que desatolaram os carros também é muito legal. Meu amigo Paul Gregson tem a foto que vimos da junta de bois. Quando vi, fiquei tão entusiasmado com essa história que fui trás de saber mais especificamente sobre isso. Em 1964, Tião Carreio e Pardinho lançaram a música Boi Sete Ouro. Ela enaltece o boi como nenhum outro. Acredito que essa música tenha servido de inspiração para a escolha do nome de um daqueles bois que salvaram o Maverick. Em janeiro deste ano, comprei um bezerro e dei o nome a ele de Sete Ouro.

O relato com o Greco é demais! Por meio do Maverick, eu conheci bastante da história desse herói brasileiro, admiro muito toda a sua trajetória. Ouvir o José Ricci contar suas memórias com ele é emocionante. Quem não gostaria de fazer uma viagem com o seu ídolo?

A vontade de encontrar esse vídeo/documentário sobre o Raid só aumenta. Imagina, 30 minutos mostrando todas essas coisas... com filmagens aéreas e tudo mais... Puxa vida...

E com essa grande viagem, José Ricci aprendeu mais do seu ofício e até hoje trabalha na área.

José, foi um prazer encontrá-lo e uma felicidade enorme ter sido recebido tão bem. Seu relato é importantíssimo para a história do Maverick e pra nós, amantes desse carro, é motivo de alegria a sua generosidade em dividir suas experiências conosco.  Mais uma vez muito obrigado e desculpe por tomar tanto do seu tempo com todas essas perguntas rsrsr. Continuamos na busca do tão aguardado vídeo. Obrigado, conte comigo sempre!

 

Os dois ao fundo mais à direita: Com a câmera na mão é o Reynaldo Paes de Barros e ao seu lado, o nosso querido José Ricci

 




É isso pessoal, o que você achou? Deixe seu comentário.


Ford abraço!


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4 comentários:

  1. blz juninho!!!,o raid começou em 08/10/73 e 22 anos depois naçeu a pessoa vos fala.rsrsrsrsrs.É muito legal ver esse capricho e zelo pela historia do maverick que vc tem, muito obrigado. FORD abraço

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  2. Cara... sensacional! Parabéns por todo o esforço e por todo o conteúdo desse Blog. Ainda existem pessoas que valorizam muito esse tipo de coisa. Grande abraço.

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