Já posso adiantar que foi um ano importantíssimo, foi o ano em que o Maverick realmente chegou ao Brasil. Chega de papo e vamos a história!
Quatro Rodas 2.72 |
Vocês assistiram aquele filme Sete Homens e um Destino? Sete Maverick vieram ao Brasil pra serem testados nas mais diversas condições. Como já vimos, em 70 já tinha Maverick por aqui, mas esses foram trazidos pela Ford com a intenção de adaptar o carro ao país.
Chegou com a missão de ser rival do Opala. Nos EUA, sua missão era combater os carros compactos, mas como o mercado brasileiro é diferente, o Maverick era considerado um carro médio, na faixa do Opala, logo a rivalidade estava instalada. Calma, só depois da apresentação no fim do ano no Salão do Automóvel...
Anotem aí mais uma data importante: 15 de janeiro de 1972, o dia que os sete Maverick trazidos pela Ford chegaram ao Brasil.
Alguns deles iriam passar por testes de aparência. Aí eles tiraram os frisos laterais e as falsas entradas de ar no capo..... parecem ter se arrependido em 77 quando colocaram tudo de novo... Dá pra fazer um lista das diferenças desses modelos....
A revista faz uma ponte sobre como o Maverick foi escolhido para o Brasil e cita as previsões de lançamento. Nós vimos isso quando falamos sobre o ano de 1970. Eles erraram bastante nas datas e previsões. Normal.
- Grabber significa, segundo a revista, agarrador ou conquistador.
Acho muito interessante ler essas reportagens. Agora que tudo já aconteceu e nós sabemos o resultado, dá pra notar que metade do texto está cheio de especulação. A opinião dos leitores e possíveis futuros compradores do Maverick começava-se formar e todo o cuidado na divulgação de informações ainda é pouco.
O Globo 29.1.72 |
Mais 3 estão a caminho!
O Fluminense 3.2.72 |
Olha aí! Os Maverick já estão nas ruas testando a durabilidade e desempenho.
Como é? "Estes carros estão chegando em segredo por via aérea e por via marítima." Os primeiros sete chegaram de navio. Será mesmo que depois vieram mais Maverick de avião?
O Estado de S. Paulo 13.2.72 |
"...outros cinco deverão chegar ao Brasil nestes dias.... .Com esses quatorze veículos..."
Legal, estão vindo em peso. Mas ainda são nove, vamos ver se teremos a confirmação desses novos 5.
O jornal diz que o motor de 4 cilindros deve ser o mesmo utilizado no Maverick americano. Eu nunca vi falar que nos EUA tinha Maverick 4 cilindros. Vamos esperar por novas informações.
No geral, os testes estavam a toda, os projetos estavam a toda e tinha até o pensamento de se vender o Maverick em 1972 mesmo. Nós já vimos vários outros testes que o Maverick passou durante sua vida. Dá orgulho de ver que ele passou com folga em todos eles!
Ainda deixei a lista dos preços dos carros aí pra quem interessar...
O Globo 2.3.72 |
O Globo 3.3.72 |
Folha de S. Paulo 3.3.72 |
O Maverick em testes, a Ford se mexendo para ampliar suas instalações... então o presidente da Ford, Iacocca, veio falar sobre tudo isso diretamente ao o presidente do Brasil, Médici.
Promessa de começar produzir o Maverick em 1972, o que está de acordo, deveria servir de estoque para 1973.
.
Folha de S. Paulo 4.3.72 |
Nada melhor do que deixar a história falar por si mesma. Bem objetiva, a matéria não deixa dúvidas sobre o novo automóvel brasileiro.
É isso mesmo? O Maverick americano tem freio a tambor nas 4 rodas?
E o preço? Quanto diferença... realmente não dá pra comparar, mas 11.500,00 para 25.000,00 é um absurdo e isso era apenas um valor estimado, o valor real praticado em 1973 era um pouquinho maior.
"... agora poderemos introduzir o Maverick no mercado brasileiro, fornecendo maiores opções de compra ao exigente consumidor nacional de carros de passeio." - Joseph W. O'Neill, diretor-presidente da Ford-Willys do Brasil
Correio da Manhã 4.3.72 |
Correio da Manhã 4.3.72 |
Correio da Manhã 6.3.72 |
A Folha 11.3.72 |
Diário da Manhã 14.3.72 |
O Fluminense 16.3.72 |
Quatro Rodas 4.72 |
Vejamos mais detalhes da passagem do Lee Iacocca pelo Brasil.
No dia 2 de março teve a aprovação para a produção do
Maverick, diretamente do presidente da república Médici.
Além da produção do Maverick, foi anunciado também a
construção de uma fábrica de motores.
Lee Iacocca embora no dia 2 a noite, sem ainda saber como
conseguiria a aprovação para importar motores que seriam necessários para o
Maverick.
A revista fala bastante dos novos modelos do Galaxie e do Corcel, mas não veremos esse assunto agora. Foco no Maverick.
A Quatro Rodas sempre conseguia descobrir os segredos das
fábricas.
É muito interessante ver isso, pois eles ainda buscavam a
autorização para produzir o Maverick, mas já estava trabalhando nele. Assim
como também o curto tempo que tiveram, pois, os primeiros carros chegaram no
dia 15 de janeiro.
A Ford estava focada no Maverick e temos até desenhos do senhor Luiz Hetessy Junior datados de 16 de fevereiro de 1972. Não é à toa que conseguiram preparar tudo para apresentar no Salão do Automóvel em novembro.
Lemos que o ritmo do projeto do Maverick ficou acelerado logo após a Clínica que o escolheu em outubro de 1971.
A revista diz que “até esse ponto, estava quase certo que
a Ford brasileira lançaria o MH, um projeto baseado no Taunus alemão. A decisão
popular favorável ao Maverick, porém, dissipou a dúvida entre os diretores da
filial brasileira. O MH, um carro inteiramente novo que seria lançado em todo
mundo, ao mesmo tempo, não era o melhor projeto para o Brasil, porque sua
condição de carro “inteiramente novo” não permitiria o uso de peças e
componentes da linha Ford atual. ”
Eu leio isso percebo um tom de ironia e sarcasmo.
O MH era um projeto que tinha a base do Taunus, não era o
Taunus completo. Na época das Clínicas, foi falado até mesmo em unir os pontos
positivos do Maverick, com o do Taunus e fazer um carro a partir daí. Isso
envolvia a parte de estilo e mecânica. A partir do momento que o Maverick foi
escolhido, o MH deixou de existir.
Foi dito que o MH seria um carro inteiramente novo que seria
lançado por várias filiais da Ford em todo mundo... Onde foi lançado? Qual
carro surgiu a partir do MH? Isso não aconteceu em lugar nenhum do planeta
Terra ou de qualquer outro.
A revista diz isso para depois dizer que o MH era bom pro
mundo inteiro, menos para o Brasil porque não seria possível utilizar as peças
que já tinham aqui na Ford.
Faz sentido pra você?
Pra mim não faz nenhum. Essa conversa de que: Ah,
queríamos o MH ou o Taunus, mas como não dá pra produzir ele aqui, vamos ficar
com o Maverick mesmo... ISSO NÃO EXISTE, É NARRATIVA ENVIESADA, OPINIÃO PURA.
Nós analisamos a Clínica, o Maverick foi o mais votado todas as vezes, era um carro que já tinha grande sucesso nos EUA, era produzido em mais outros 3 países e poderia ser facilmente produzido no Brasil. Esses foram os principais motivos para que tudo acontecesse como aconteceu. O Taunus não tinha o apoio do público, era produzido apenas na Alemanha e exigiria muito trabalho para ser produzido no Brasil.
O Maverick foi escolhido pelo público, pela Ford do Brasil e pela Ford mundial. Seu presidente, Lee Iacocca, esteve pessoalmente cuidando de todo o andamento deste processo para que se tornasse realidade. Esses são os fatos.
Quanto ao motor, o Maverick ou qualquer outro carro que tivesse sido escolhido, não teria um novo motor disponível até que a nova fábrica de motores, anunciada naquela semana, estivesse pronta. A saída era importar um motor já utilizado nos EUA e /ou utilizar o conhecido motor da Willys.
Nomenclatura:
Georgia I – nome do plano de expansão de uma das fábricas da Ford, em Lima, estado de Ohio, nos EUA.
Georgia II – nome do projeto de fabricação do novo carro brasileiro, envolvendo grandes investimentos para ampliação do parque industrial da Ford, assim como também a instalação de uma fábrica de motores.
Hoje em dia, o motor 4 cilindros 2.3 OHC feito nessa fábrica citada, é conhecido no Brasil como motor Georgia. Isso até aparece em catálogos de peças utilizando esse nome como referencia ao motor, mas como podemos ver aqui, não estava ligado exatamente ao motor e sim ao projeto como um todo de expansão da Ford do Brasil. Nos EUA, esse motor é conhecido como Lima, pois era produzido na fábrica de Lima, Ohio.
O projeto Georgia II visava modernizar e expandir por completo
as instalações da Ford, foi um pacote de melhorias responsável pelo avanço da
Ford no Brasil.
Esse era o planejamento da Ford para o Brasil. O Maverick e a fábrica de motores eram os pontos fundamentais. Ambos receberam a aprovação do presidente Médici.
O Fluminense 5.4.72 |
A imprensa especulava novamente. A Ford tinha um projeto, ainda não revelado totalmente, mas que não deveria ser encarado de tantas formas diferentes.
Folha de S. Paulo 5.4.72 |
Em 1972 o Maverick já fazia 3 anos de idade nos EUA e ao contrário do que vários publicam hoje em dia, e eu já vi organizações grandes e de nome no meio do esporte e automobilismo fazendo isso também, é que o Maverick foi um fracasso nos EUA. Aqui vai uma prova das muitas outras que ainda passarão por este blog, mostrando que o Maverick realmente ganhou seu espaço e teve êxito no mercado, batendo recordes de venda nos EUA.
Falando sobre a mesma revista, agora o comentário é que serão exportados apenas os motores e não os carros.
O Estado de S. Paulo 9.4.72 |
O Estado de S. Paulo 9.4.72 |
Aqui já não vemos mais falar sobre o motor fantasma de 4 cilindros. Fala-se da substituição do Aero-Willys e do Itamaraty pelo Maverick. O Maverick substituiu 2 carros! Eu nunca tinha visto por esse lado. Em outras palavras, se juntar o que o Aero e o Itamaraty oferecem, você tem um Maverick, só que com muito mais estilo.
Edição Barbarense 15.4.72 |
Correio da Manhã 19.4.72 |
Uma empresa tão comprometida com o seu negócio que não mede custos para levar seus funcionários e familiares para viver por um tempo nos EUA a fim de aprender como se fabrica o Maverick.
Parabéns!
Correio da Manhã 12.5.72 |
Ahh Juninho, você acabou de expressar seu amor pela Ford aí owww...
Amigo, que estratégia é essa que a Chevrolet tem? Pegar um carro da Opel e "abrasileirar" o dito cujo? Foi assim até os anos 2000, sei lá, quando deixou-se a Opel de lado e passou a copiar os carros fabricados na Ásia. Eu sei que eu deveria dar mais fatos, mas a verdade é que a Chevrolet não fabricou nenhum carro pensando no Brasil. Nenhum carro da Chevrolet feito no Brasil tinha identidade.
O Maverick também veio de fora, não é um carro brasileiro!
Eu nunca disse o contrário. Acontece que o Maverick não nega suas origens, foi por ser bem sucedido em seu país que ele foi levado a outroS países. Entende, não pegaram um pedaço do sei lá... do Torino e da Fairlaine, montaram um carro e o chamaram de Maverick. Nem pegaram um Torino trouxeram para o Brasil e o chamaram de Maverick. Entende o que estou dizendo?
Chega, não vou mais discutir comigo mesmo! kkkkkkk O Opala tem o meu respeito, mas se for comparar as histórias desses carros, o Maverick também ganha rsrsr
O Estado de S. Paulo 14.5.72 |
Folha de S. Paulo 23.5.72 |
Saindo do papel.
Começam as obras da nova e tão comentada fábrica que tem o papel de não só exportar motores, mas principalmente (para nós) de produzir o Maverick.
O Estado de S. Paulo 25.5.72 |
Correio da Manhã 29.5.72 |
Revista Automóvel Club 6.72 |
O Fluminense 8.6.72 |
"Só" o Maverick dá conta de chamar e segurar a atenção de quem for/foi ao Salão do Automóvel. .
Cidade de Santos 21.6.72 |
Grande notícia!
Cidade de Santos 22.6.72 |
Chegam hoje!
Folha de S. Paulo 24.6.72 |
O Salão do Automóvel será em novembro, mas em junho já dava pra saber que seria o Maverick quem ia destacar-se. Já era tido como um anti-Opala. ( gosto disso :) ).
Cidade de Santos 30.6.72 |
9 Maverick!?!?!!!!!
Olha essa foto que linda!
Folha de S. Paulo 1.7.72 |
A Ford-Willys dava a volta por cima com a construção da fábrica da Taubaté. 150 milhões de dólares para trazer o Maverick ao Brasil.
Todo esse investimento da Ford fez as montadores acordarem e a VW foi a primeira, já acompanhamos aqui no blog os investimentos e planos da líder de mercado.
É comum ouvir dizer: "Maverick tem que ser V8!" há um desprezo aos outros motores oferecidos, mas na verdade é uma grande falta de respeito ao Maverick. O Mustang receberia, e recebeu, o mesmo motor de 4 cilindros que equipou nosso Maverick e ninguém, ninguém ousa a falar do Mustang. Maldita maneira de pensar que só as outras coisas, principalmente as de fora, que são boas. Maverick não pode, mas para os outros está liberado... quanta falta de coerência...
A Ford-Philco também merece atenção, é mais um mercado que a Ford abraça.
Folha de S. Paulo 28.7.72 |
A partir de então "Um passo à frente" torna-se o slogan oficial da Ford, que já deixou de ser Ford-Willys. Foram mais de 5 mil frases propostas pelos 1700 funcionários da empresa. Eu acho slogan o melhor de todos. Um tempo atrás o slogan era "Viva o novo", eu quero viver o antigo, o clássico, porque com o Maverick, nós estamos sempre Um passo à frente.
A respeito da organização da Ford, podemos dizer que se no seu negócio você não tem pessoas capazes e determinadas, não chegará a lugar nenhum. Não importa oferecer o melhor produto ou serviço, não importa ser conhecido nem faturar bastante, se você não souber administrar e investir seus recursos estará dando a chance para a concorrência te deixar para trás.
Folha de S. Paulo 7.8.72 |
Nos EUA...
A Ford apresentava a perua Pinto. Ainda bem que esse carro não veio para cá, mas será que a idéia da perua foi reaproveitada pela Souza Ramos ao fazer a perua Maverick.
O Maverick também ganhou novas opções de acabamento.
Diário do Paraná 13.8.72 |
O Fluminense 18.8.72 |
O Pinto era o carro mais compacto da Ford e ter uma versão perua com certeza é de se admirar.
Correio da Manhã 31.8.72 |
Diário de Pernambuco 3.9.72 |
Diário de Pernambuco 19.9.72 |
Esse resumo sobre a história do Maverick no Brasil é muito interessante. Gosto muito desse tipo de resumo porque facilita bastante o entendimento geral. Aconselho ler mais sobre a escolha do Maverick aqui na história sobre 1971
Diário do Paraná 1.10.72 |
Diário de Pernambuco 15.10.72 |
Folha de S. Paulo 20.10.72 |
Em comparação com outras empresas, a Ford foi quem mostrou o maior projeto de investimento.
Folha de S. Paulo 21.10.72 |
Enquanto o Corcel atacava o Fusca, o Maverick chegava para dar um fim ao sossego do Opala.
Correio da Manhã 21.10.72 |
O negócio é bem mais embaixo mesmo. Viu o que que queria dizer em comparação com a Chevrolet? É isso, a Ford tem um planejamento, um objetivo, alvos a atingir e seguir. Não é só pegar um carro de outro país de uma empresa do grupo e falar que é o novo lançamento... A Ford é completa.
Folha de S. Paulo 22.10.72 |
A pesquisa citada pelo jornal pode ser conferida aqui em nossa outra pesquisa.
Faltando pouco mais de um mês para o Salão do Automóvel, a ansiedade cresce cada vez mais.
O Estado de S. Paulo 29.10.72 |
Um carro que tem toda essa atenção, todo esse investimento não pode ser um carro ruim. O Maverick sairia mais que pronto da linha de montagem, com fama, respeito e atitude.
O Fluminense 2.11.72 |
Achei interessante o jornal chamar o Maverick americano de IRMÃO do Maverick brasileiro. Eu nunca tinha visto por esse lado :)
Correio da Manhã 3.11.72 |
Diário do Paraná 5.11.72 |
Correio da Manhã 18.11.72 |
Achou curioso falar do Fittipaldi? É porque... olha só:
Folha de S. Paulo 9.11.72 |
Quatro Rodas 12.72 |
Surpreso? Eu fiquei! Sabe aquele vídeo no youtube que o Emerson pilota o Maverick em Interlagos? É sobre isso que essa matéria fala. Logo após nós vemos o que o Emerson achou do Maverick.
Nessa mesma época, estava sendo produzido o documentário O Fabuloso Fittipaldi, que eu procurei, procurei e não encontrei :( . Nessa matéria o Emerson estava "bravo" pelo circuito de tarumã ter sido vetado, mas essa é outra história.
Estou preparando uma pesquisa sobre tudo o que rolou nesse passeio do Emerson com o Maverick.
O Estado de S. Paulo 26.11.72 |
Diário de Pernambuco 26.11.72 |
Diário de Pernambuco 3.12.72 |
O Fluminense 4.12.72 |
Diário do Paraná 19.12.72 |
Folha de S. Paulo 20.12.72 |
Infelizmente não dá muito bem para ler a matéria, mas dá pra ver que o Maverick ganhava mais ainda em conforto e segurança. Parece um tipo de alarme que viha equipado.
Diário do Paraná 12.72 |
O Diário do Paraná lembrou do Maverick como destaque dos acontecimentos de 1972. Posso citar várias outras coisas, mas o Maverick é a mais importante :).
Imagino quem viveu na época acompanhando o noticiário ficando cada vez mais ansioso para ver o Maverick se apresentado. Essa pesquisa é dedicada especialmente ao amigo Edison Guerra, um verdadeiro amante da Ford e do Maverick. Desde pequeno estava ligado no mundo Ford e esteve presente ao VII Salão do Autómovel. Ouvir suas histórias é emocionante. Parabéns meu amigo. Abraço!
Aqui você confere a pesquisa sobre o Salão do Automóvel.
Muito bem, agora continue conosco vendo o que aconteceu nos anos de 1973, 1974, 1975 e 1976.
Primoroso trabalho!!! Parabéns ao amigo Juninho pela determinação em conseguir notícias de publicações da época. A emoção me tomou ao rever parte das notas publicadas ( dos jornais de São Paulo), parece que foi ontem. Nesta época a ansiedade já tomava conta de mim, pois à partir de 1971 já se noticiava algo e a previsão para produção em 1973 me parecia muito distante, o que só aumentava a agonia. O ano de 1972 foi particularmente longo prá mim, pois além do Maverick, já estavam em testes o Chevette, o Dodge 1800 e o VW Brasilia, que fariam de 1973 um ano especial para nossa indústria, e esperar até novembro para o Salão, parecia que o relógio "não andava". Novamente louvo sua dedicação em contar esta história. Um Ford abraço!!
ResponderExcluirFico muito feliz que você tenha gostado. É muito bom saber que mesmo tanto tempo depois todos esses sentimentos continuam vivos. Parabéns e muito obrigado meu amigo. Ford Abraço!
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